![]() |
FOTO: TIAGO HENRIQUE / Revista Continente ed. 205/jan 2018 |
![]() |
Continente / jan 2018 |
"A imaginação voa quando se conversa com Odília. Enquanto ela conta sobre sua infância e como o circo de outrora influenciou sua formação como atriz, disperso-me das anotações, tentando absorver as sensações que ela sugere. Um tipo de habilidade inata aos brincantes. Talvez os grandes brincantes do Nordeste e do mundo sejam fascinantes porque adquiriram tal consciência. Para eles, a distância entre palco e público nunca existiu. Não precisam de quase nada para comunicar, muitas vezes a poesia, o olhar, os gestos ou as fantasias e objetos que os acompanham dão conta disso, como a boneca Ester, de Odília, que ganha vida através dos seus dedos, postada sobre sua caixa-teatro-realejo." escreve Tiago.
"– Eu procuro fazer aqui o que eu queria que a escola fizesse. Dou exercícios de teatro, brinco e todo mundo que vem aqui, amigos, seja do teatro, do circo, eu levo para dentro da escola. A gente já deu oficina de música, de dança, contação de história, poesia. Nessa semana passada mesmo, recebi dois amigos que foram com as crianças para a mata. Depois de ver o solo da mata, construímos um canteiro no quintal da escola. Agora, temos lá uma horta." fala Odília a certa altura da reportagem, referindo-se à sua militância cultural na comunidade rural da Ingazeira, onde mora atualmente.
PARA LER O TEXTO COMPLETO (Degustação) CLIQUE AQUI: "ODÍLIA NUNES - A NATUREZA DO QUE SOMOS"