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Foto: Agencia Brasil |
Com Temer, pobreza cresce e atinge mais de 54 milhões de pessoas, diz IBGE
Em um ano de golpe, Temer conseguiu jogar 2 milhões de brasileiros para pobreza e 1,7 milhão para a extrema pobreza. O primeiro passo foi dado quando ele começou a destruir políticas públicas criadas por Lula.
Em apenas um ano, entre 2016 e 2017, mais de 2 milhões de pessoas ultrapassaram a linha da pobreza no Brasil.
Outros 1,7 milhão passaram a viver na extrema pobreza no mesmo período.
Este é o resultado do golpe de 2016 para a grande maioria da população brasileira que depende de políticas públicas e de emprego para viver com o mínimo de dignidade.
O governo do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) reduziu ou extinguiu políticas públicas criadas pelo ex-presidente Lula, congelou investimentos em áreas como saúde e educação e paralisou obras de infraestrutura que geravam emprego e renda, aumentando as taxas de desemprego e desalento e contribuindo com o aumento da pobreza e extrema pobreza no Brasil.
Entre 2016 e 2017, o total de pessoas que viviam na linha da pobreza (segundo o Banco Mundial, quem tem rendimento de até US$ 5,5 por dia, ou R$ 406 por mês) aumentou de 52,8 milhões para 54,8 milhões.
E o total de pessoas que viviam na extrema pobreza (quem tem renda de menos de US$ 1,90 por dia, ou R$ 140 por mês), aumentou de 13,5 milhões para 15,2 milhões de pessoas.
Os únicos índices positivos no país neste período se referem a políticas que o ilegítimo Temer não conseguiu exterminar: as matrículas por cotas no ensino superior.
As informações são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS 2018) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que analisou o mercado de trabalho, aspectos educacionais e a distribuição de renda da população brasileira, a partir dos dados da PNAD Contínua e outras fontes.
De acordo com dados da SIS-2018, do total de pobres brasileiros, 25,5 milhões são nordestinos. A maior proporção de pobres foi registrada no Maranhão, com mais da metade da população, 54,1%, e em Alagoas, 48,9%.
O analista da Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, Leonardo Athias, afirma que o fortalecimento de políticas públicas e melhora nas condições do mercado de trabalho são os caminhos para a redução da pobreza.
Para erradicar a pobreza, o estudo apontou que seria necessário investir R$ 10,2 bilhões por mês na economia, ou garantir R$ 187 por mês a mais, em média, na renda de cada pobre.